Ameaças públicas de Cunha a Temer indicam que interino não se segura, dizem ministros
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Ministros de Temer já admitem que situação chegou quase ao limite do insuportável. Uma das avaliações é de que não será possível conter o homem-bomba Eduardo Cunha e ele "botará tudo a perder". Padilha, Geddel e Henrique Meirelles estão entre os mais apreensivos
Por Fabricio M Silveira, Brasília | O tempo fecha cada vez mais para o golpista Michel Temer (PMDB). Afastado da Câmara, Eduardo Cunha faz agora ameaças públicas de que se cair leva também o presidente interino, pois implode o Congresso e arrasta mais peixes graúdos do governo.
Ministros de Temer já admitem que situação chegou quase ao limite do insuportável. Uma das avaliações é de que não será possível conter o homem-bomba Eduardo Cunha e ele "botará tudo a perder". Padilha, Geddel e Henrique Meirelles estão entre os mais apreensivos.
O problema se agrava porque a chamada 'grande' mídia e o alto empresariado expõem as ameaças de Cunha ao mesmo tempo em que enquadram Temer no sentido de que não aja para salvar da forca o peemedebista.
Um deputado "ético" aliado de Temer, que prefere não se identificar, disse nos corredores da Câmara que Temer precisa agir rápido. "O governo não pode virar aos olhos do povo um antro da bandidagem, onde líderes ameaçam a todo instante e de forma pública promover ajustes de contas caso acordos de crimes sejam quebrados", alertou.
Independentemente do que fará Cunha ou não, o certo é que a presença de Michel Temer no Palácio do Planalto fica cada dia mais frágil. Ministros estão certos quando admitem que o interino dificilmente se manterá por mais muito tempo no governo. Dilma deve voltar à presidência.
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