Em estudo, sexólogo russo explica tudo sobre infidelidade
Da Redação | Imagem: pixabay
O sexólogo russo Aleksandr Poleev fez um estudo onde explica a fundo a questão da infidelidade. Poleev é professor da Universidade de Sorbonne e foca sua pesquisa nas profissões que podem levar a mais casos de adultério.
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De acordo com Aleksandr Poleev, os médicos estão entre os mais infiéis. Não os ginecologistas e sexólogos, como muitas vezes as pessoas pensam, mas os cirurgiões e cardiologistas. Os profissionais médicos não precisam de longas buscas de aventura, porque eles têm muitas oportunidades de encontrar novos relacionamentos no trabalho, ao contrário dos trabalhadores de escritório, que são mais infiéis durante o período de verão.
Poleev admite que um homem precisa de um ou dois novos parceiros sexuais por ano.
"Os homens casados são mais inclinados a cometer infidelidade e isso não tem nada a ver com o fato de o casamento ser feliz ou não", acrescenta.
Apenas cerca de 24 a 26% dos casais são fiéis, diz o sexólogo. Numerosos estudos psicológicos mostram que, durante a vida conjugal, cerca de 75% dos homens e 33% das mulheres têm relações sexuais com outras pessoas.
"O engraçado é que o número de homens infiéis não muda ao longo do tempo, mas o número de mulheres aumenta em 0,1% por ano, o que é atribuído à emancipação", diz o professor.
Ele acrescenta que, anteriormente, as mulheres se casavam sem muita experiência sexual, mas agora uma mulher educada vivendo em uma grande cidade teve cerca de sete namorados antes de chegar ao casamento.
"A infidelidade física do sexo feminino ocorre com menos frequência e, se isso acontece, muitas mulheres o encaram de forma diferente do que acontecia 20 anos atrás", explica o professor, acrescentando que elas, tal como os homens, acham que é necessário desfrutar do momento e se envolvem facilmente com aqueles que "não têm intenção de ter um relacionamento mais sério".
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Poleev tem a certeza de que os homens não são capazes de existir fora do controlo das mulheres por causa de sua dependência. Quaisquer que sejam as razões para se separarem temporalmente, as férias ou outros motivos não devem durar mais do que uma semana já que é necessário manter o "contato com o corpo". A falta dele é capaz de semear o pânico no homem, o que leva à infidelidade.