Grande imprensa esconde Aécio e seus escândalos, mas nós mostramos
Da Redação
O eufórico golpista Aécio Neves (PSDB) anda sumido do noticiário da chamada 'grande imprensa" nacional. O tucano não fala sobre política, economia e fica de cabelo em pé quando o assunto é corrupção.
Na verdade há um conluio entre os barões da imprensa brasileira no sentido de blindar Aécio Neves em relação a qualquer notícia negativa, em particular quando o assunto são os inúmeros escândalos em que está envolvido. Para os leitores do Mídia Popular, relembramos algumas peripécias do senador e de seus colegas do PSDB.
Veja:
1 – Escândalo da Petrobrás
Em depoimento, o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou ter pago propina ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que morreu em 2014, para ele ajudar a esvaziar uma CPI criada em 2009 para investigar a Petrobrás. E Aécio Neves é campeão em citações feitas por delatores na lava-jato, que o acusam de ser um dos maiores propineiros do país
2 - Desvio das verbas da saúde mineira: R$ 7,6 bilhões
Escândalo estava registrado no site do Tribunal de Constas do Estado de Minas e envolve diretamente o senador golpista Aécio Neves. Estranhamente, o site saiu do ar em 2014 e quando voltou as provas do crime não estavam mais.
3 – Aecioporto de Cláudio: R$ 14 milhões
Quando era governador de Minas Gerais (2003-2010), Aécio construiu cinco aeroportos em municípios pequenos, todos eles nas proximidades das terras de sua família. O caso mais escandaloso foi o de Cláudio, com cerca de 30 mil habitantes e que já fica próximo a outro aeroporto (o de Divinópolis, há apenas 50 Km). A pista fica nas terras do tio-avô de Aécio, desapropriadas e pagas com dinheiro público.
- Relações com Yusseff : R$ 4,3 milhões
O doleiro Alberto Yousseff ficou conhecido nacionalmente devido ao seu envolvimento no escândalo da Petrobrás. Mas a Polícia Federal também investiga os serviços prestados palas empresas de fachada do doleiro para uma outra estatal, a mineira Cemig, controlada durante anos pelo PSDB de Aécio Neves.
- Mensalão tucano: pelo menos R$ 4,4 milhões
Trata-se do esquema de desvio de verbas de empresas públicas armado em Minas Gerais, em 1998, para favorecer a reeleição do então governador tucano Eduardo Azeredo. Além dos políticos tucanos, os acusados são os mesmos responsabilizados pelo chamado “mensalão petista”: o publicitário Marcos Valério e os diretores do Banco Rural.
- Mensalão tucano II: R$ 300 mil
As conexões dos tucanos com o esquema de Marcos Valério são profundas. O candidato derrotado ao governo de Minas Gerais pelo PSDB nas eleições deste ano, Pimenta da Veiga, é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga porque ele recebeu, em 2003, um total de R$ 300 mil de agências de publicidade de Marcos Valério.
- Cartel dos metrôs de SP e DF: pelo menos R$ 425 milhões
O escândalo vem de longa data, mas até agora nenhum político foi punido. Envolvem dois casos diferentes, mas com relações entre si: o Casol Alston, a multinacional francesa que teria subornado políticos ligados ao governo Alckmin para ganhar o contrato da expansão do metrô de SP, e o Caso Simiens, a empresa que admitiu ter formado cartel com outras 13 para fraudar as licitações do metrô de SP e do DF.
- Privataria tucana: R$ 124 bilhões
Registradas e documentadas no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, as denúncias revelam os descaminhos do dinheiro público desviado pelos tucanos na era das privatizações, instaurada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu então ministro da Fazenda, José Serra.
- O caso da Pasta Rosa: US$ 2,4 milhões
Em 1995, servidores do Banco Central que trabalhavam em uma auditoria no Banco Econômico encontraram um dossiê com documentos que indicavam a existência de um esquema ilegal de doação eleitoral, envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Antônio Calmon de Sá, dono do Econômico e ex-ministro da Indústria e Comércio da ditadura. O esquema apontava a distribuição ilegal de US$ 2,4 milhões dos bancos a 45 políticos que se candidataram nas eleições de 1990, entre eles o José Serra (PSDB).
Com informações de: cartamaior.com.br