Greve cresce e ganha cada vez mais adesões na Educação do Piauí
Da Redação / Imagem: Sinte-Pi
A greve na Educação Estadual do Piauí cresce e ganha cada vez mais adesões. Praticamente 100% estão parados em todas as cidades piauienses. Educadores não abrem mão do reajuste de 11,36% no piso dos professores nem da correção salarial dos administrativos. E estão dispostos a levar a luta cada vez mais à frente, até que o governador Welligton Dias (PT) atenda a pauta do movimento.
Na grandiosa Assembleia Geral ocorrida em 23.02 ((terça-feira), milhares de pessoas compareceram e reafirmaram suas revindicações. Foi uma das maiores concentrações da categoria, segundo vários presentes ao ato.
A categoria fala
"Wellington tem que aplicar os recursos do Fundeb é na própria educação, e não em outros setores", declara a professora Edna Carvalho, de Teresina.
"Nosso movimento está unido e muito forte", diz Edson Mendes, professor nascido em Picos.
"Hoje vimos que a coisa está coesa e decidimos aderir à greve", disseram Saulo Reis e Kátia Fernandes, administrativo e professora, respectivamente.
Apoio dos alunos
Alunos de praticamente todas as escolas públicas também apoiam o movimento. "Governador, pague o piso do meu professor", diz Camila Nunes, aluna matriculada na Unidade Didácio Silva. Esse sentimento é geral entre a garotada.
O governo Welligton Dias tem que parar de intransigência e negociar de forma séria com os educadores. Fontes ligadas ao Palácio de Karnak nos informaram inclusive que o petista e sua esposa secretária de educação já perceberam que a melhor saída é atender a pauta do movimento grevista.
Segunda-feira (29.02) haverá nova Assembleia Geral da categoria.