Medida emergencial prevê contribuição previdenciária de 20% para os servidores públicos do país
Imagem: Agência Brasil
Por Fábio Assunção, Brasília | Pressionado por prefeitos e governadoress de todo o país, o presidente Temer acena incluir na reforma da previdência a chamada “contribuição de alíquota especial” para os servidores públicos de estados e municípios. Na prática, isto significa aumento de 11% para 20% na contribuição previdenciária do funcionalismo, segundo a própria equipe econômica do governo. Pessoal da União também entra nessa nova regra.
De acordo com o portal Extra, da Globo, "ontem (6), representantes de sete estados, além do governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão, foram a Brasília discutir o assunto com o presidente Michel Temer".
Ainda segundo o Extra, "a contribuição maior (20%) seria cobrada pelos próximos cinco ou seis anos, período chamado de 'agudo' pela equipe interministerial que cuida do caso, para tentar diminuir o déficit dos Regimes Próprios de Previdência da União, dos estados e dos municípios".
A ideia do governo é, caso a crise seja resolvida, baixar esse percentual para 14%, a médio prazo. Entretanto, gestores falam que só entre 2050 e 2055 os fundos previdenciários de estados e municípios estarão com suas contas equilibradas. O Rio é um dos estados mais críticos em relação a essa problemática.
Temer, ainda segundo o Extra, estuda elevar progressivamente também as contribuiições de aposentados e pensionistas. É o golpe a todo vapor.