Povo entenderá medidas amargas do governo Temer, diz constitucionalista do PMDB
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Todas essas medidas impopulares deverão ser tomadas gradativamente, até para não atrapalhar as eleições de 2018. "Nosso presidente Michel Temer é um homem inteligente e saberá adotar as medidas necessárias de uma forma que nossos trabalhadores e a maioria do povo possam se convencer que estamos no caminho certo"
Da Redação
Segundo o Dr. Segisnando A L Azeredo, do Paraná, o povo brasileiro entenderá perfeitamente as medidas 'amargas' do governo Michel Temer (PMDB). "Nossa população é ordeira e sabe que será preciso sacrifícios nesses primeiros anos", diz. O Dr. Segisnando é especialista em Direito Constitucional e velho simpatizante do partido do novo presidente.
Entre as medidas 'amargas' já anunciadas a que o nobre constitucionalista se refere estão o fim das vinculações constitucionais obrigatórias referentes à Saúde e Educação públicas, cortes acelerados nos programas sociais, terceirizações de escolas e hospitais, fim da valorização do salário mínimo e até a revogação ou mutilização do piso nacional dos professores. O velho peemedebista alerta também que será preciso quebrar a estabilidade dos servidores públicos, para que se implemente mais eficiência nesse importante setor.
O Dr. Segisnando explica ainda que será preciso mexer na legislação trabalhista e previdenciária do país. "Renomadas autoridades, como os economistas Henrique Meirelles (Ministro da Fazenda), Delfim Neto e Armínio Fraga já provaram que é preciso elevar a idade mínima para a aposentadoria e desobrigar nossas empresas de arcar com tantos direitos trabalhistas, no sentido de modernizarmos e avançarmos na produtividade de nossa Nação", explica.
Por fim, o Dr. Segisnando pondera que será preciso a volta da CPMF e que todas essas medidas impopulares deverão ser tomadas gradativamente, até para não atrapalhar as eleições de 2018. "Nosso presidente Michel Temer é um homem inteligente e saberá adotar as medidas necessárias de uma forma que nossos trabalhadores e a maioria do povo possam se convencer que estamos no caminho certo", conclui.