Professores precisam entender que tempos são outros e certas regalias não cabem mais, diz um próprio educador

15/10/2016 15:49

 Imagem: Agência Brasil

"Governos devem fazer cortes de forma paulatina, para não chocar os professores. O caso do fim da aposentadoria especial já está bem encaminhado pelo presidente Temer, outros enxugamentos podem ser resolvidos em 2017", defende o educador

Da Redação | Em mensagem ao Mídia Popular, o docente brasiliense aposentado Luiz F Costa diz, de forma impressionante, que "os professores públicos precisam entender que os tempos são outros e certas regalias não cabem mais". Costa afirma ainda que neste dia 15 os educadores deveriam aproveitar também as comemorações pelo dia do mestre para fazerem uma reflexão sobre por que ainda têm tantos privilégios enquanto no Brasil há tantos desempregados. "É preciso acabar com a cultura do só venha a nós", dispara.

Na verdade, Costa faz referência à matéria aqui publicada onde é denunciado que o governo Temer, em conluio com prefeitos e governadores, querem "enxugar" vários direitos do magistério, como aposentadoria especial, piso nacional, férias de 45 dias, horário pedagógico e até o lanche distribuído nas escolas. "No meu tempo de jovem tanto direito assim era possível, porque as redes de educação eram menores. Hoje tudo cresceu e autoridades estão com a corda no pescoço. É necessário cortar sim alguns excessos", opina.

Costa defende, no entanto, que governos devem fazer cortes de forma paulatina, para não chocar os professores. "O caso do fim da aposentadoria especial já está bem encaminhado pelo presidente Temer, outros enxugamentos podem ser resolvidos em 2017", sugere.

Para a professora brasiliense Raquel Cerqueira, o aposentado deve é ser imediatamente internado para tratamento psiquiátrico. "É um louco", diz.

Temer, por outro lado, certamente deve bater palmas de forma acalorada para esse tipo de posicionamento do aposentado Luiz Costa.

 

 

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